“O Material Tem Sempre Razão”, o seu novo trabalho, é um disco pop que mergulha no património da música portuguesa e no legado de vozes como as de Lena d’Água ou Gabriela Schaff, como emerge inspirando-se diletantemente em artistas como Air, Stereolab, Aimee Man, Feist ou ainda nas bandas sonoras francesas e na electrónica sensual dos anos 60. Um conjunto de canções raras que exprimem uma voz forte e cristalina, inteligente e esclarecida, emancipada e sedutora.
“O Material Tem Sempre Razão” sucede a “Avesso”, um primeiro registo em que era já visível o talento para a escrita de canções mas que este “Material Tem Sempre Razão” “materializa” de forma consistente e a que não será alheio o facto de a produção ter ficado a cargo e Luísa Nunes aka Benjamim. Uma viagem de exploração e afirmação, tanto em termos musicais como líricos. As letras, por sua vez, revelam várias perspectivas e histórias de amor e de vida, uma narrativa típica do “coming of age” constituída por canções intemporais e nas quais nos reconhecemos.